12 de agosto de 2012

“Sabe, eu sempre imaginei aquele amor, um tanto clichê. A tipica historia para quem acredita em contos de fadas. Já sonhei acordada, com aquele cara que iria aparecer do nada na porta de casa e dizer que ficou com saudades, que ficaria me segurando, ao telefone, só para ficar escultando a minha voz. Que seria espontâneo, e me falaria coisas lindas o tempo todo. Que nunca me magoaria. Que não gostasse que eu ficasse triste. E se me visse chorar, encostava a minha cabeça sobre o peito dele, me abraçando, e falando que tudo iria ficar bem porque ele estava ali para cuidar de mim. Já sonhei, com ele andando de bicicleta na praça com as mãos entrelaças, me ensinando a andar de skate, mesmo que eu caísse. Que ele me carregaria em cima das costas dele, brincaríamos de lutinha e dançaria só para me fazer ri quando estivesse com raiva. Queria escultar os sonhos dele. As angustias. A dor. Queria poder ve-lo sorrir. Poder ver os seus olhos. Queria que ele não tivesse medo, de enfrentar as coisas por mim. Queria que ele fica-se feliz pela maravilhosa sogra que tem. Que não fugiria de assuntos que fico horas e horas formalizando. Queria confiar mais. Ter um amor incondicionalmente. Eu queria. Mas sei que tudo isso é apenas um sonho. Porque não vai existir meninos, quer dizer, homens assim. Se tiver, sei que quem estiver ao lado dele, estaria muito feliz. Mas… Há momentos na vida, que Deus coloca uma pessoa em especial no nosso caminho, mesmo se sofremos, sempre será. Não importe o que nós diga, não podemos mudar ninguém por causa de nossos sonhos, né? Por isso, que o destino, ou mera coincidência, me trouxa ele… Não sei como explicar. Ele me magoa, ele me deixa com raiva, não fala nenhuma palavra linda, não é espontâneo, não diz seus sonhos e angustias e tem medo de enfrentar. Mas amo. Amo tanto que dói. Quero que minha razão falasse mais alto, que meu orgulho me dissesse um caminho melhor. Uma única vez, queria poder sentir que valo a pena, igual ao meu clichê.”

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